Extrassístoles Ventriculares

o que é extrassistoles ventriculares

4 passos DETERMINATES para o tratamento eficaz dessa arritmia

Você sabe o que são extrassístoles ventriculares e como tratá-las de forma eficaz? Neste vídeo, eu vou te mostrar quatro passos determinantes para você se livrar dessa arritmia que pode causar palpitações, falta de ar, tontura e até morte súbita. Fique comigo até o final e descubra como ter uma vida mais saudável e tranquila.

O que é extrassístole ventricular?

As extrassístoles ventriculares são batimentos cardíacos extras que se originam nos ventrículos, as câmaras inferiores do coração. Elas podem ocorrer de forma isolada ou em sequência, formando taquicardias ventriculares. Essas arritmias podem ser benignas ou malignas, dependendo de alguns fatores que eu vou te explicar agora.

1. Densidade da arritmia

O primeiro passo para tratar as extrassístoles ventriculares é avaliar a densidade da arritmia, ou seja, quantas extrassístoles ocorrem em um período de 24 horas. Para isso, é necessário fazer um exame chamado holter, que registra o ritmo cardíaco durante um dia inteiro. O número de extrassístoles pode variar de algumas dezenas a milhares por dia. Quanto maior a densidade, maior o risco de complicações e pior a qualidade de vida do paciente.

2. Cardiopatia estrutural

O segundo passo é verificar se há presença de cardiopatia estrutural, ou seja, se o coração tem alguma alteração anatômica ou funcional que possa predispor às arritmias. Para isso, é necessário fazer um exame chamado ecocardiograma, que mostra a estrutura e o funcionamento do coração por meio de ultrassom. Algumas doenças que podem causar ou agravar as extrassístoles ventriculares são: infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, cardiomiopatias, valvopatias e hipertensão arterial.

3. Potencial letal

O terceiro passo é avaliar o potencial letal da arritmia, ou seja, se ela pode evoluir para uma parada cardíaca ou morte súbita. Para isso, é necessário fazer um exame chamado teste ergométrico, que consiste em submeter o paciente a um esforço físico controlado enquanto se monitora o ritmo cardíaco. O teste ergométrico pode mostrar se as extrassístoles aumentam ou diminuem com o exercício, se elas são monomórficas ou polimórficas, se elas formam taquicardias ventriculares sustentadas ou não sustentadas e se elas provocam isquemia miocárdica. Esses dados ajudam a classificar as extrassístoles como de baixo ou alto risco.

4. Presença de sintomas

O quarto passo é verificar se há presença de sintomas relacionados às extrassístoles ventriculares, como palpitações, falta de ar, tontura, dor no peito e ansiedade. Esses sintomas podem afetar muito a qualidade de vida do paciente e devem ser tratados adequadamente. Para isso, é necessário fazer uma avaliação clínica com um médico especialista em arritmias, que vai indicar o melhor tratamento para cada caso.

Tratamento da extrassístole ventricular

O tratamento das extrassístoles ventriculares pode incluir desde medidas simples como evitar cafeína, álcool e tabaco até medicamentos antiarrítmicos, ablação por cateter ou implante de um desfibrilador cardíaco. O objetivo é reduzir a frequência e a gravidade das extrassístoles, prevenir complicações como insuficiência cardíaca e morte súbita e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Se você gostou deste vídeo e quer saber mais sobre as extrassístoles ventriculares e outras arritmias cardíacas, inscreva-se no meu canal e ative o sininho para receber as notificações dos próximos vídeos. E não se esqueça de deixar seu like e seu comentário. Um grande abraço e até a próxima!

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Dr. Cotta Jr
Cardiologista

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