Infarto aos 37 Anos: Causas e Alerta Urgente Dr. Cotta Jr.

Você já parou para pensar que um infarto, algo que muitos associam à idade avançada, pode bater à porta de alguém com apenas 37 anos? Infelizmente, essa é uma realidade cada vez mais presente, e os números mostram um aumento preocupante de eventos cardíacos em jovens adultos. O Dr. Cotta Jr., cardiologista renomado da Clínica Espaço Vitacardio em Manaus, traz à tona um caso real que serve de alerta para todos nós. Este artigo mergulha fundo nesse tema preocupante, desvendando os “porquês” e mostrando como a prevenção e o conhecimento são nossas maiores aliadas contra esse inimigo silencioso.

A Surpreendente Realidade: Infarto em Jovens Não é Mais Raridade

Quase diariamente, o Dr. Cotta Jr. ouve a pergunta: “Por que os jovens estão infartando mais cedo?”. Seja no consultório, nas redes sociais ou em comentários nos seus vídeos, a dúvida é constante e reflete uma angústia crescente. O aumento de casos de infarto em pessoas com menos de 40 anos é uma tendência que acende um sinal vermelho na comunidade médica e na sociedade. O que antes era considerado um evento atípico, hoje se torna uma preocupação palpável. Mas, o que realmente está acontecendo?

O Caso de “André”: Um Raio em Céu Azul aos 37 Anos

Para ilustrar essa realidade, o Dr. Cotta Jr. compartilha o caso de “André” (nome fictício para preservar a identidade do paciente), um homem de 37 anos que o procurou na Clínica Espaço Vitacardio para uma segunda opinião após sofrer um infarto. A história de André começou de forma sutil: um dia normal de trabalho, um desconforto no peito, uma sensação de mal-estar, desânimo, fraqueza e cansaço, seguida por dor nas costas. Inicialmente, não parecia uma “dor de infarto” clássica. No dia seguinte, porém, os sintomas pioraram drasticamente, levando-o ao hospital.

Na primeira avaliação hospitalar, exames como enzimas cardíacas e eletrocardiograma não mostraram alterações, e André foi liberado. Contudo, à noite, a dor retornou com força total, e ao voltar ao hospital, os exames foram categóricos: eletrocardiograma e enzimas cardíacas alterados, confirmando um infarto agudo do miocárdio em um jovem de 37 anos. A grande questão que pairava era: por quê?

Desvendando o Mistério: As Possíveis Causas de Infarto em Jovens

Quando um jovem sofre um infarto, uma investigação minuciosa se inicia para determinar a causa. O Dr. Cotta Jr. explica as hipóteses mais comuns e como elas se aplicaram – ou não – ao caso de André.

Drogas Ilícitas e Anabolizantes: Vilões Conhecidos

A primeira suspeita em jovens, especialmente homens, costuma ser o uso de drogas ilícitas. “Você faz uso de cocaína?”, é uma pergunta padrão. A cocaína é uma das principais causas de infarto em jovens por provocar um fechamento súbito (vasoespasmo) das artérias coronárias. Outro fator investigado é o uso de testosterona e outros esteroides anabolizantes em doses suprafisiológicas (acima do normal), frequentemente utilizados para fins estéticos ou de performance. “Testosterona é bom, vai dar energia, massa muscular, ajudar a emagrecer, dar ânimo e disposição. Tudo isso é verdade”, pondera o Dr. Cotta Jr. “Só que não contam também o lado negro da testosterona.” Ele ressalta que a reposição de testosterona para níveis fisiológicos em quem tem deficiência é recomendada, mas o uso em doses elevadas para outros fins carrega sérios riscos cardiovasculares. André negou veementemente o uso de ambas as substâncias, e os médicos que o atenderam inicialmente consideraram essas hipóteses descartadas pela convicção do paciente.

COVID-19 e Vacinas: Mitos e Verdades

Com a pandemia, surgiram muitas discussões sobre a relação entre COVID-19, suas vacinas e eventos cardíacos. Algumas infecções virais, incluindo a COVID-19, podem, de fato, aumentar o estado inflamatório e o risco de trombose (formação de coágulos). O Dr. Cotta Jr. questionou André sobre episódios de febre ou viroses recentes, mas ele negou ter tido COVID-19 ou sintomas gripais significativos nos 15 dias anteriores ao infarto. André também mencionou já estar vacinado contra a COVID-19. “Então a culpa é da vacina?”, alguns poderiam pensar. O Dr. Cotta Jr. reconhece que “algumas das vacinas, sim, elas aumentam a coagulação intravascular e podem formar aquele trombo”. Portanto, essa era uma possibilidade a ser considerada.

A Verdadeira Causa no Caso de André: A Placa de Gordura Instável

O laudo do cateterismo de André trouxe a resposta crucial. O médico que realizou o exame informou que havia um trombo (coágulo) dentro da artéria, impedindo o fluxo de sangue. Sem fluxo sanguíneo, as células do coração não recebem oxigênio e morrem – isso é o infarto. Mas o que originou esse trombo? O cateterismo também revelou que André, aos 37 anos, possuía duas placas de gordura (aterosclerose): uma de 30% na artéria Descendente Anterior (DA) e outra de 30% na Coronária Direita. “Ah, Dr. Cotta, mas 30% não entope, não provoca infarto! O senhor já falou várias vezes que para dar sintomas tem que ter mais de 50%!”, poderiam argumentar alguns. E aqui reside um ponto crítico que o Dr. Cotta Jr. faz questão de esclarecer, citando o conhecimento da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da American Heart Association (AHA): placas de 30% a 50% são, muitas vezes, mais perigosas do que placas de 80% ou 90%. Por quê? Placas maiores, de 80-90%, geralmente causam sintomas progressivos (dor ao esforço), pois o entupimento é gradual. O corpo pode até tentar criar caminhos alternativos para o sangue (circulação colateral). Já as placas menores, especialmente as “moles” e ricas em gordura e inflamação, são instáveis. “Essas placas menores, elas podem ser muito moles, sabe? Uma placa só de gordura, que é uma placa molinha. Aí ela quebra!”, explica o Dr. Cotta. “E na hora que quebra a placa, o que acontece? É como se formasse uma ferida. E o que acontece quando a gente tem uma ferida? O sangue coagula.” Esse coágulo (trombo) formado sobre a placa rompida pode crescer rapidamente e obstruir totalmente a artéria de forma súbita. Foi exatamente isso que aconteceu com André. A culpada foi a placa de gordura instável que rompeu.

Fatores de Risco Muitas Vezes Silenciosos: O Que Realmente Deu Errado?

Mesmo com a causa imediata identificada (ruptura da placa e formação de trombo), a pergunta persistia: por que um homem de 37 anos, aparentemente saudável, desenvolveu placas de gordura a ponto de causar um infarto? André não tinha hipertensão, diabetes, não fumava e não possuía histórico familiar significativo de doença cardíaca precoce. Seu colesterol total estava em 202 mg/dL – um pouco acima do ideal, mas, como diz o Dr. Cotta Jr., “nada exorbitante”.

Sedentarismo e Obesidade: A Dupla Perigosa

Dois fatores se destacaram na investigação do Dr. Cotta Jr. sobre o estilo de vida de André:

1. Sedentarismo Crônico: André era sedentário “há anos”. A falta de atividade física regular é um prato cheio para a inflamação crônica no corpo. “Os sedentários têm o corpo inflamado, e essa inflamação atrai o colesterol para poder entupir [as artérias]”, alerta o doutor.

2. Obesidade: Quando procurou o Dr. Cotta Jr. para a segunda opinião, André pesava 104 kg, mesmo após já ter perdido mais de 10 kg desde o infarto. A obesidade está intrinsecamente ligada à inflamação, resistência à insulina e outros distúrbios metabólicos que aceleram a aterosclerose.

“Eu ouso dizer que se ele tivesse fazendo atividade física, se ele tivesse cuidado do peso, uma boa alimentação, ele não teria infartado”, reflete o Dr. Cotta Jr., com a ressalva de que “muitas das vezes a morte quer só uma desculpa”.

A Importância de uma Investigação Cardiológica Aprofundada na Clínica Espaço Vitacardio

Diante do quadro “estranho” de um jovem infartando sem os fatores de risco clássicos exuberantes, o Dr. Cotta Jr. não parou por aí. Era preciso investigar partículas que potencializam o efeito do colesterol de entupir as artérias. Na Clínica Espaço Vitacardio, ele pode solicitar exames mais específicos, como:

* Lipoproteína(a) ou Lp(a): Uma partícula de colesterol cujo nível é largamente determinado pela genética. “Pessoas que têm essa Lp(a) aumentada têm muito risco de entupir artéria. E detalhe: a pessoa nasce com isso, não tem remédio que faça mudar”, explica Dr. Cotta. Conhecer esse valor é crucial para um manejo de risco mais agressivo.

• Apolipoproteína A1 (ApoA1) e Apolipoproteína B (ApoB): A ApoA1 está ligada ao colesterol “bom” (HDL), enquanto a ApoB está ligada a todas as partículas de colesterol “ruim” (LDL, VLDL, IDL). A relação ApoB/ApoA1 é considerada por muitos especialistas, incluindo os da European Society of Cardiology (ESC), um marcador de risco cardiovascular mais preciso do que o LDL isoladamente. “Se eu tenho muita ApoB, é sinal que o colesterol ruim dele tem um alto poder de entupir artéria”, simplifica o Dr. Cotta.
• Homocisteína: Níveis elevados podem danificar o revestimento das artérias, aumentando o risco de aterosclerose e trombose.
• PCR ultrassensível (Proteína C Reativa ultrassensível): Um marcador sensível de inflamação no corpo. Níveis cronicamente elevados indicam um estado inflamatório que favorece a progressão da aterosclerose.

Esses exames, disponíveis na Clínica Espaço Vitacardio, ajudam a “enxergar além do óbvio” e a personalizar a estratégia de prevenção e tratamento, especialmente em casos como o de André.

Prevenção: A Chave de Ouro Para a Saúde do Seu Coração

O caso de André é um lembrete poderoso. O Dr. Cotta Jr. compartilha uma frase profunda: “A doença é o início da cura.” No caso de André, o infarto, por mais traumático que tenha sido, o levou a repensar sua vida e a mudar seu estilo de vida. A “doença principal” dele, nas palavras do doutor, era a má alimentação, a preguiça, o sedentarismo. O infarto foi a consequência.

Estilo de Vida Saudável: Sua Melhor Defesa

Para você que tem medo de infarto, o recado do Dr. Cotta Jr. é claro:

* Alimentação Balanceada: Priorize alimentos naturais como frutas, verduras, legumes, grãos integrais e proteínas magras. Reduza drasticamente o consumo de alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras saturadas, trans, açúcares e sódio.

• Atividade Física Regular: A American Heart Association recomenda pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica moderada ou 75 minutos de atividade vigorosa por semana, combinados com exercícios de fortalecimento muscular.
• Controle do Peso: Manter um Índice de Massa Corporal (IMC) dentro da faixa saudável (18,5 a 24,9 kg/m²) reduz a sobrecarga no coração e melhora diversos marcadores de saúde.
• Não Fume: O tabagismo é um dos piores agressores do sistema cardiovascular.
• Gerenciamento do Estresse: O estresse crônico pode contribuir para a inflamação e hábitos de vida pouco saudáveis. Encontre técnicas que funcionem para você (meditação, hobbies, etc.).
• Sono de Qualidade: Dormir bem (7-9 horas por noite para a maioria dos adultos) é fundamental para a reparação celular e a saúde cardiovascular.

Check-ups Regulares: A Vigilância que Salva Vidas

“Procure fazer seu check-up. Se o médico passa o remédio, tome seu remédio”, aconselha o Dr. Cotta Jr. Consultar um cardiologista regularmente, como na Clínica Espaço Vitacardio, é crucial. Exames como eletrocardiograma, teste ergométrico (teste de esforço), ecocardiograma, Holter 24h e MAPA 24h (monitorização da pressão), além das análises de sangue detalhadas (incluindo perfil lipídico completo, glicemia, e os marcadores avançados como Lp(a) e ApoB), podem identificar fatores de risco e sinais precoces de doença cardíaca, permitindo intervenções antes que um evento grave ocorra.

Que tal um mergulho mais profundo neste caso e nas explicações do Dr. Cotta Jr.? Assista ao vídeo completo no canal @drcottajr no YouTube e entenda cada detalhe da jornada de André e os insights do doutor! (Link Fictício para Exemplo)

Conclusão: Seu Coração Merece Atenção em Todas as Idades – Não Espere o Alerta!

O caso de “André” é um poderoso e preocupante lembrete de que o infarto não escolhe idade quando os fatores de risco se acumulam, mesmo que de forma silenciosa e em artérias com obstruções aparentemente “pequenas”. A boa notícia é que a vasta maioria desses fatores é modificável através de escolhas conscientes e acompanhamento médico adequado. A expertise do Dr. Cotta Jr. e os recursos diagnósticos e terapêuticos avançados da Clínica Espaço Vitacardio em Manaus estão à sua disposição para ajudar você a entender seus riscos individuais, prevenir problemas cardíacos e, se necessário, tratar condições existentes com o que há de mais moderno e baseado em evidências na cardiologia.

Não espere um susto para cuidar do motor da sua vida. A prevenção, iniciada o mais cedo possível, é o caminho mais inteligente, seguro e eficaz.

Pronto para dar o primeiro passo rumo a um coração mais forte e uma vida mais longa e saudável? Não adie sua saúde! Agende sua consulta ou check-up cardiológico na Clínica Espaço Vitacardio. O Dr. Cotta Jr. realiza consultas presenciais em Manaus e também oferece a comodidade de consultas online para pacientes de todo o Brasil e até do exterior. Entre em contato agora mesmo pelo telefone/WhatsApp: (92) 98812-0105.

Perguntas Frequentes (FAQ)

1. Quais são os sintomas de infarto que um jovem pode apresentar?
   • Os sintomas em jovens podem ser semelhantes aos de pessoas mais velhas: dor ou desconforto intenso no peito (tipo aperto, pressão, queimação), que pode irradiar para o braço esquerdo, mandíbula, costas ou estômago; falta de ar súbita; suor frio; náuseas ou vômitos; tontura e desmaio. No entanto, alguns jovens, como André inicialmente, podem ter sintomas mais atípicos ou sutis, como mal-estar geral, cansaço extremo ou dor nas costas, o que pode atrasar a busca por ajuda.
2. Por que uma placa de gordura de apenas 30% na artéria pode causar um infarto tão grave?
   • Placas de gordura menores (30-50%), se forem “instáveis” (ricas em lipídios, com capa fina e inflamadas), são mais propensas a romper. A ruptura da placa expõe seu conteúdo, ativando o sistema de coagulação do sangue, que forma um trombo (coágulo) sobre ela. Se esse trombo for grande, ele pode obstruir completamente a artéria de forma súbita, causando o infarto. Placas maiores, embora obstruam mais, podem ser mais estáveis e dar sinais de alerta (dor ao esforço) antes.
3. O que é Lipoproteína(a) (Lp(a)) e por que ela é um fator de risco importante?
   • A Lp(a) é um tipo de partícula de colesterol LDL (“ruim”) cujo nível no sangue é em grande parte determinado geneticamente. Níveis elevados de Lp(a) são um fator de risco independente e significativo para aterosclerose, infarto do miocárdio e AVC, mesmo em pessoas com outros níveis de colesterol aparentemente normais. Conhecer seu nível de Lp(a) ajuda a estratificar melhor o risco cardiovascular.
4. Quais exames a Clínica Espaço Vitacardio oferece para investigar o risco de infarto em jovens?
   • A Clínica Espaço Vitacardio, sob a orientação do Dr. Cotta Jr., oferece uma avaliação cardiovascular completa, que pode incluir exames de sangue detalhados (colesterol total e frações, triglicerídeos, glicemia, hemoglobina glicada), marcadores inflamatórios (PCR ultrassensível), exames genéticos de risco como a Lp(a), Apolipoproteínas A1 e B, homocisteína, além de exames de imagem e funcionais como eletrocardiograma, teste ergométrico, ecocardiograma, Holter 24h e MAPA 24h.
5. Como posso efetivamente prevenir um infarto, especialmente sendo jovem?
   • A prevenção se baseia em: adotar uma dieta cardio-saudável (rica em vegetais, frutas, grãos integrais, pobre em processados), praticar atividade física regularmente, manter o peso ideal, não fumar, controlar o estresse, dormir bem e realizar check-ups cardiológicos preventivos para identificar e controlar fatores de risco como hipertensão, diabetes e dislipidemia (colesterol alto).
6. O uso de testosterona para fins estéticos pode realmente aumentar o risco de infarto?
   • Sim. O uso de testosterona e outros esteroides anabolizantes em doses suprafisiológicas (acima das necessidades do corpo), sem indicação médica, tem sido associado a diversos problemas cardiovasculares, incluindo aumento do risco de infarto, arritmias, hipertrofia cardíaca e alterações no perfil lipídico.
7. Qual a mensagem principal do Dr. Cotta Jr. sobre o infarto em jovens?
   • A principal mensagem é de alerta e proatividade. Infartos em jovens estão acontecendo, muitas vezes ligados a fatores de estilo de vida modificáveis (sedentarismo, obesidade) e placas de gordura instáveis. É crucial não subestimar sintomas, conhecer seus fatores de risco (mesmo os “ocultos” que exames específicos podem revelar) e adotar uma postura preventiva com acompanhamento médico regular.

P: “Quais são os principais sinais de alerta de que um jovem pode estar tendo um infarto e o que fazer?”

R: “Os principais sinais de alerta de infarto em um jovem incluem dor ou desconforto súbito e intenso no peito, que pode se espalhar para o braço, pescoço ou mandíbula, falta de ar, suor frio, náuseas e tontura. Se um jovem apresentar esses sintomas, é crucial procurar atendimento médico de emergência imediatamente, ligando para o SAMU (192) ou levando-o ao hospital mais próximo o mais rápido possível, pois tempo é músculo cardíaco.”

Cuide do seu coração hoje para viver melhor amanhã!